O filme foi tachado como sendo um "clássico filme de exploração", "inexoravelmente feio" e "desagradável".
A crítica poupa, contudo, o diretor José Padilha, elogiado por seu trabalho no documentário "Ônibus 174", de 2002.
Ressalta ainda a influência do roteirista Bráulio Mantovani, autor de "Cidade de Deus" que, de acordo com a matéria, claramente inspirou "Tropa de Elite".
Matéria do NY Times.
Eu não assisti ao longa "Tropa de Elite" por dois motivos. Pelo hype causado pela pirataria, clara estratégia comercial (muito bem sucedida, diga-se) e justamente por "Cidade de Deus". Sou grande entusiasta do cinema nacional, mas o longa de Fernando Meirelles me causou um impacto muito negativo, e passei a ficar com um pé atrás quando se trata de "filme de favela", termo utilizado por um crítico na época do filme.
Não fui ao cinema assistir a "Cidade de Deus" quando de seu lançamento, pois já receava que o longa não me agradaria. Relutantemente, assisti por ocasião do relançamento do filme em algumas salas, às vésperas de um concorrido prêmio que disputava. Me arrependi. Muito.
Veja, "Cidade de Deus" é muito bem amarrado, dirigido, escrito e editado, não discuto, absolutamente, os méritos técnicos do filme. Entretanto, a passagem que mostra um bando entregando uma arma nas mãos de uma criança, obrigando-a a escolher em qual outra criança atirar, meus caros, é me solicitar uma indiferença que eu não posso entregar.
Naressi
A crítica poupa, contudo, o diretor José Padilha, elogiado por seu trabalho no documentário "Ônibus 174", de 2002.
Ressalta ainda a influência do roteirista Bráulio Mantovani, autor de "Cidade de Deus" que, de acordo com a matéria, claramente inspirou "Tropa de Elite".
Matéria do NY Times.
Eu não assisti ao longa "Tropa de Elite" por dois motivos. Pelo hype causado pela pirataria, clara estratégia comercial (muito bem sucedida, diga-se) e justamente por "Cidade de Deus". Sou grande entusiasta do cinema nacional, mas o longa de Fernando Meirelles me causou um impacto muito negativo, e passei a ficar com um pé atrás quando se trata de "filme de favela", termo utilizado por um crítico na época do filme.
Não fui ao cinema assistir a "Cidade de Deus" quando de seu lançamento, pois já receava que o longa não me agradaria. Relutantemente, assisti por ocasião do relançamento do filme em algumas salas, às vésperas de um concorrido prêmio que disputava. Me arrependi. Muito.
Veja, "Cidade de Deus" é muito bem amarrado, dirigido, escrito e editado, não discuto, absolutamente, os méritos técnicos do filme. Entretanto, a passagem que mostra um bando entregando uma arma nas mãos de uma criança, obrigando-a a escolher em qual outra criança atirar, meus caros, é me solicitar uma indiferença que eu não posso entregar.
Naressi
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