A SanDisk, maior produtora mundial de cartões de memória flash, surpreende em sua nova aposta.
O slotMusic é um cartão digital, com dimensões menores que as de um selo postal, e vem carregado com músicas em formato MP3. Os quatro gigantes da área da música - Sony BMG, EMI Music, Universal Music Group e Warner Music Group - aprovaram a iniciativa, e devem lançar cartões slotMusic com canções de artistas populares já para o Natal deste ano.
Via Agência Reuters Brasil.
A discussão é: ainda há espaço para renovação, quando se trata de mídia física? Qual o intuito disso? Pois veja, a questão não é a má qualidade do que existe hoje - o bom e velho Compact Disc - forçando uma substituição, e sim a mudança drástica na forma de distribuição de conteúdo, do tradicional para o digital.
A Apple divulgou recentemente que, desde 2003, sua iTunes Store já comercializou mais de 4 bilhões de faixas musicais. Creio que o processo de digitalização seja uma tendência irreversível, principalmente em termos musicais. O mercado já assimilou essa idéia e tocadores digitais como iPods e Zunes estão aí para corroborar essa tese.
Essa tecnologia me parece sem sentido, já que só pode visar um único público-alvo, bem específico, qual seja, o de adolescentes sedentos por novidades. Pois duvido que os já passados dos 25, 30 anos, se preocuparão em adquirir um aparelho novo capaz de rodar um tipo novo de mídia.
E mais, imagine a cena.
24 de dezembro, ceia natalina, família reunida, hora de trocar os presentes:
Eu: " - Olha vó, comprei essa coletânea da Billie Holiday pra você!" (E saco do slotMusic recém adquirido. Lembrando que ele é menor do que um selo postal. Um selo postal.)
Vovó: "..."
Enfim, aos ainda imberbes, a força da renovação!
Naressi
O slotMusic é um cartão digital, com dimensões menores que as de um selo postal, e vem carregado com músicas em formato MP3. Os quatro gigantes da área da música - Sony BMG, EMI Music, Universal Music Group e Warner Music Group - aprovaram a iniciativa, e devem lançar cartões slotMusic com canções de artistas populares já para o Natal deste ano.
Via Agência Reuters Brasil.
A discussão é: ainda há espaço para renovação, quando se trata de mídia física? Qual o intuito disso? Pois veja, a questão não é a má qualidade do que existe hoje - o bom e velho Compact Disc - forçando uma substituição, e sim a mudança drástica na forma de distribuição de conteúdo, do tradicional para o digital.
A Apple divulgou recentemente que, desde 2003, sua iTunes Store já comercializou mais de 4 bilhões de faixas musicais. Creio que o processo de digitalização seja uma tendência irreversível, principalmente em termos musicais. O mercado já assimilou essa idéia e tocadores digitais como iPods e Zunes estão aí para corroborar essa tese.
Essa tecnologia me parece sem sentido, já que só pode visar um único público-alvo, bem específico, qual seja, o de adolescentes sedentos por novidades. Pois duvido que os já passados dos 25, 30 anos, se preocuparão em adquirir um aparelho novo capaz de rodar um tipo novo de mídia.
E mais, imagine a cena.
24 de dezembro, ceia natalina, família reunida, hora de trocar os presentes:
Eu: " - Olha vó, comprei essa coletânea da Billie Holiday pra você!" (E saco do slotMusic recém adquirido. Lembrando que ele é menor do que um selo postal. Um selo postal.)
Vovó: "..."
Enfim, aos ainda imberbes, a força da renovação!
Naressi
Um comentário:
velho maldito!
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