...polícia para quem precisa de polícia
Realmente, o estado das coisas em um estado democrático de direito pode assustar.
Face à batalha campal ocorrida na nobre zona sul da capital do estado, fica o questionamento: qual o próximo passo? Chamar a polícia federal e acabar com a palhaçada? Ou quem sabe apelar à SWAT, que resolveria o caso de cárcere privado de Santo André em 24 horas?
Me explique, didaticamente se possível: qual a necessidade de se fazer uma passeata rumo ao Palácio dos Bandeirantes, quando é negada a um cidadão a lavratura de um boletim de ocorrência em uma Delegacia de Polícia, pois os funcionários estão em greve? Isso já não é distúrbio suficiente? E causar alvoroço justamente no bairro do Morumbi, notoriamente conhecido como um labirinto de ruas estreitas? Qual o propósito? Causar comoção pública, explicitar as mazelas da profissão?
Francamente.
A polícia civil não goza de boa reputação junto à sociedade há tempos. Aliás, nem a civil, nem a militar. Assistir a um emblemático embate entre ambas é de uma surrealidade inimaginável, até mesmo para os padrões brasileiros de surrealidades inimagináveis acontecendo a toda hora. Como bem observou o sempre sagaz jornalista Tutty Vasques, esse episódio foi um duro golpe no crime organizado, pois provou que São Paulo não precisa de bandido. As polícias se bastam.
E durma-se com este barulho.
Naressi
Realmente, o estado das coisas em um estado democrático de direito pode assustar.
Face à batalha campal ocorrida na nobre zona sul da capital do estado, fica o questionamento: qual o próximo passo? Chamar a polícia federal e acabar com a palhaçada? Ou quem sabe apelar à SWAT, que resolveria o caso de cárcere privado de Santo André em 24 horas?
Me explique, didaticamente se possível: qual a necessidade de se fazer uma passeata rumo ao Palácio dos Bandeirantes, quando é negada a um cidadão a lavratura de um boletim de ocorrência em uma Delegacia de Polícia, pois os funcionários estão em greve? Isso já não é distúrbio suficiente? E causar alvoroço justamente no bairro do Morumbi, notoriamente conhecido como um labirinto de ruas estreitas? Qual o propósito? Causar comoção pública, explicitar as mazelas da profissão?
Francamente.
A polícia civil não goza de boa reputação junto à sociedade há tempos. Aliás, nem a civil, nem a militar. Assistir a um emblemático embate entre ambas é de uma surrealidade inimaginável, até mesmo para os padrões brasileiros de surrealidades inimagináveis acontecendo a toda hora. Como bem observou o sempre sagaz jornalista Tutty Vasques, esse episódio foi um duro golpe no crime organizado, pois provou que São Paulo não precisa de bandido. As polícias se bastam.
E durma-se com este barulho.
Naressi
Um comentário:
Pagamos impostos para termos segurança (dentre os vários direitos assegurados pela Constituição vigente)mas o que se constata? Cidadãos: cuidado! As polícias estão à solta!
Tiros? Confusão? Risco para a população inocente? O que esta descrição nos faz lembrar? Ação de quem deve proteger?
Lamentável mesmo, caro Naressi.
Vamos rezar por dias melhores....
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