Parem o mundo que eu quero postar

Três dias offline é o suficiente para deixar qualquer cidadão online um tanto quanto perdido. Tanta coisa acontece em tão pouco tempo, que basta uma breve fuga da realidade para que eu me sinta meio nu, despido de informação.

Notícias de suma importância, como a de que Luana Piovani fez um topless no teatro, tomou uns tapas e está solteira, Amy Winehouse foi internada de novo (uma pena, a cheiradora cantora tem uma bela voz) e Fátima Bernardes aplica botox somente entre os olhos.

E outras absolutamente irrelevantes, como o novo recorde de queda da Bovespa, o grupo de filhosdasputas que pichou o prédio da Bienal aqui em São Paulo e o povo carioca, que cariocou no domingo e elegeu, tacitamente, quem não queria, por uma ínfima diferença de 55 mil votos, sendo que quase 1 milhão de cariocas não votaram,  certamente a esmagadora maioria composta por irresponsáveis cívicos a se bronzearem nas belas praias da capital fluminense, no dia da eleição. E os maiores redutos eleitorais do candidato derrotado nas urnas são os que apresentaram os níveis mais elevados de abstenções. Agora não adianta chorar sobre o voto não computado.

“Orra, peixe, tava mó solzão e o futevôlei tava pegando, malandro!”

 

Naressi